Na Ponta do Lápis Fund I
sexta-feira, 29 de maio de 2015
Introdução
Para trabalhar a diversidade cultural brasileira com seus alunos, elaboramos um projeto pedagógico com instruções para um bom trabalho. Nele esta descrito como devera proceder o desenvolvimento do tema, porém não determinamos atividades específicas para que fique livre a sua criatividade, professor! Esperamos que este projeto seja de grande valia e desejamos um bom trabalho!
terça-feira, 26 de maio de 2015
Pensa que acabou ? - Curiosidades sobre Diversidade Cultural
Pequenas curiosidades
o É comemorado no dia 5 de novembro o Dia Nacional da Cultura.
o É preciso ter algum cuidado quando se vai viajar para outros países! Devemos conhecer um pouco da cultura do país de destino para evitar problemas e algumas situações constrangedoras.
o Deixamos algumas dicas de comportamento em diversos lugares do mundo:
· Na Arábia Saudita, arrotar após as refeições é um sinal de boa educação e de que você ficou satisfeito.
· Palitar os dentes após as refeições na Itália significa que gostou da comida. Mas na França e em muitos outros países é um ato de extrema indelicadeza;
· Se viajar para o Egipto, deixe sempre um pouco de comida no prato durante as refeições, mesmo que esteje com muita fome. Isso simboliza abundância, fartura e elogio ao anfitrião;
· Grande parte dos indianos e marroquinos têm o hábito de comer com as mãos.
· Na Bélgica, come-se com o garfo na mão esquerda, mesmo quem não é canhoto. Já em países árabes, a mão esquerda é considerada impura pois é destinada a higiene pessoal. Portanto, não receba ou ofereça documentos e cartões de visita com esta mão;
· Na Europa é um hábito comum dividir a mesa com estranhos;
· A culinária na Mongólia é exótica, mas não se assuste: um exemplo é a carne de camelo cozida.
· Na Finlândia, rena ensopada ou frita são pratos comuns. Larvas, abelhas e grilos fritos são aperitivos na Tailândia. Já em Taiwan e Hong Kong, um dos pratos principais é a cobra frita. Um prato de sopa de cachorro na Coreia do Sul é considerado energético;
· No Paquistão, homens e mulheres comem separadamente; No Oriente Médio é proibido pelo Corão (livro sagrado), mulheres guiando automóveis. Também nunca mostre a sola dos sapatos ao cruzar as pernas, estará assim, insultando o seu anfitrião pois a sola é a parte mais baixa do corpo, portanto a mais suja. Por lá, é comum encontrar homens andando de mãos dadas como sinal de amizade e respeito entre eles;
· Em muitos países da Ásia e Oriente Médio, ao visitar os templos religiosos, deve-se vestir roupas com mangas e compridas e em alguns tirar os sapatos. Sendo proibido tirar fotos no seu interior e tocar nas imagens e nas estátuas;
· Na China, actos de assoar o nariz na rua ou cuspir são sinais de higiene, significa que está tirando algo sujo de dentro do corpo. E deixar de beber todo o conteúdo do cálice num brinde é sinal de grave ofensa; Nunca recuse um cálice de vodka na Rússia, ou qualquer tipo de bebida na Irlanda. Isso é imperdoável, considerado um gesto rude; Nos Estados Unidos, no Japão e em vários países da Europa, dar “palmadinhas” nas costas durante um cumprimento é falta de educação. Um aperto de mãos já é suficiente;
· Mostrar a língua a outras pessoas, em algumas tribos do Tibete, é um ato de cumprimento;
· Na Índia, encarar as pessoas nas ruas, é considerado uma forma de humilhação. Por lá, a vaca é um animal sagrado, o trânsito é sempre desviado caso uma delas resolva deitar-se na rua;
· Na Coreia do Sul, nunca converse com as mãos nos bolsos ou para trás. Isso é considerado um acto indelicado; Nunca presenteie um japonês com relógios, eles simbolizam a morte. Também nunca coloque um cartão de visitas, que acabou de receber, no bolso ou escreva sobre ele, isso é sinal de indelicadeza. Portanto ao recebê-lo, segure-o na mão;
· Casais não devem se beijar em público, na Indonésia.
Reportagem - Unesco Diversidade Cultural no Brasil
Diversidade cultural no Brasil
- © UNESCO
Ritual Quarup da tribo indígena Caiapó - Xingú, Brasil
O Brasil tem uma notável diversidade criativa. Diversidade cultural pode ter um papel central no desenvolvimento de projetos culturais no país, especialmente com ênfase nos indígenas e afrodescendentes.
Áreas como o artesanato tradicional, pequenas manufaturas, moda e design são áreas estratégicas para o país, em vista de sua potencialidade em termos da melhoria das condições de vida das populações mais pobres. Elas podem trazer empoderamento individual e contribuir com a reduçâo da pobreza.
Ao tentar enfrentar seu problema mais urgente – a desigualdade social – o país vem descobrindo a forte influência da cultura para a configuração dessa realidade, bem como seu potencial de transformação social do cenário atual.
Falta ainda uma abordagem cultural mais profunda com relação aos povos indígenas e aos afrodescendentes. Estes dois grupos de minoria apresentam os piores indicadores sociais do país, mas que apenas nos últimos anos passaram a ser alvo de políticas sociais específicas.
É preciso que mais seja feito para preservar:
- tradições indígenas,
- línguas indígenas ameaçadas de desaparecimento,
- conhecimento tradicional indígena sobre a natureza
- terras índigenas - há conflitos a respeito da expansão a fronteira agrícola e os investimentos em infraestrutura,
- afirmação dos direitos dos povos indígenas,
- Influência da cultura africana na cultura e história do Brasil.
Frequentemente, o Escritório da UNESCO no Brasil é procurado para tratar de assuntos referentes à diversidade cultural, especialmente quando o assunto se refere não apenas ao contexto do desequilíbrio entre países que produzem e consomem produtos culturais, mas também em relação aos direitos humanos e aos direitos das minorias, e como forma de combater a discriminação que está na origem da desigualdade.
Com a ratificação do Brasil em 2007 da Convenção sobre a Proteção e Promoção da Diversidade das Expressões Culturais, aprovada em 2005, espera-se que a UNESCO contribua para a avaliação do impacto desse instrumento sobre as relações comerciais que envolvem serviços culturais e bens culturais, que guia o trabalho da Organização na elaboração conceitos, metas e políticas em favor da diversidade cultural, com ênfase no pluralismo e no diálogo entre as culturas e os diversos credos e nas políticas de desenvolvimento.
A Organização também deve salientar as oportunidades que a Convenção vem criando no que diz respeito a seus instrumentos legais nacionais e às entidades relacionadas.
Aula Fora - Museu da Imigração
O Museu da Imigração do Estado de São Paulo herda do Memorial do Imigrante toda a história de preservação da memória das pessoas que chegaram ao Brasil por meio da Hospedaria de Imigrantes, e o relacionamento construído, ao longo dos anos, com as diversas comunidades representativas da cidade e do Estado.
É no entrelaçamento dessas memórias que se encontra a oportunidade única de compreender e refletir o processo migratório. O Museu da Imigração pretende ser o grande ponto de encontro das comunidades de São Paulo, um local cada vez mais frequentado por paulistanos e paulistas e um atrativo cultural e turístico imperdível para os visitantes de fora do Estado e do País.
Em seu novo projeto museológico, o Museu da Imigração valoriza ainda mais o encontro das múltiplas histórias e origens e propõe ao público o contato com as lembranças daquelas pessoas que vieram de terras distantes, suas condições de viagem, adaptação aos novos trabalhos e contribuição para a formação do que hoje chamamos de identidade paulista.
A história da migração humana não deve ser encarada como uma questão relacionada exclusivamente ao passado; há a necessidade de tratar sobre deslocamentos mais recentes. O Museu da Imigração fomenta o diálogo sobre as migrações como um fenômeno contemporâneo, que não se encerra com o fechamento das atividades da Hospedaria, reconhecendo a recepção dos milhões de migrantes atuais e a repercussão deste deslocamento para a cidade.


http://museudaimigracao.org.br/o-museu/sobre/
domingo, 24 de maio de 2015
Projeto - Diversidade Cultural no Brasil
Projeto: Diversidade Cultural no Brasil
Justificativa: O Brasil esta dividido em cinco
regiões: Norte, Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-Oeste e cada região tem seus
costumes, fala, culinária, cultura diferenciada. Ao longo do tempo as salas de
aula ficaram cada vez mais miscigenada, isso se deve a migração das pessoas que
por alguma razão ou circunstância saíram de suas cidades natais e foram para
outra cidade. Como esse fato esta cada vez mais comum, é importante que tanto
as crianças da região local como as novas, se socializem umas com as outras e
vivam em harmonia, respeitando e cultivando a civilidade entre todas.
Objetivos:
Objetivo Geral:
Conhecer a diversidade cultural
brasileira
Objetivo Especifico:
·
Explorar
os costumes de cada região
·
Identificar
as particularidades de cada região
·
Refletir
sobre a importância de se respeitar o próximo
·
Estimular
a criatividade
·
Elaborar
uma pequena exposição sobre o tema
Atividades:
·
Pesquisa
sobre cada região
·
Seminário
·
Aula
expositiva
·
Aulas
de culinária
·
Aulas
de música
·
Entrevista
com pessoas conhecidas
·
Confecção
de atividades artesanais para elaboração de uma exposição para escola.
·
Atividades
de escrita para disciplinas de geografia e língua portuguesa.
Estratégias
Passo 1:
Para começar o projeto, apresente a
classe de forma resumida o tema e divida-os em cinco grupos, cada grupo ficara
responsável por pesquisar uma região e apresentar para sala em data a ser
agendada. Incentive-os a pesquisar por fontes seguras e informe-os de forma
sucinta sobre plágio.
Passo 2:
Ao final de cada apresentação, faça um
resumo do que foi apresentado pelo grupo fazendo observações relevantes e
coerentes, deixando claro os pontos principais que marcam cada região, sempre
valorizando suas diferenças. Para essa etapa utilize Datashow ou projetor para
que a aula fique mais dinâmica. Interaja com a classe para que fique claro para
eles as informações.
Passo 3:
Elabore com os alunos um pequeno livro
de receita contendo no mínimo duas receitas de cada região e de preferência
escolha uma de cada para fazer com eles. É preferível que a realização dessa
etapa ocorra 1 vez por semana, sendo assim, serão necessárias 5 semanas.
Consulte a coordenação da escola ou os pais e verifique se não há nenhum com
restrições alimentares.
Passo 4:
Cada região tem um tipo de música
diferente. Traga para sala de aula um estilo musical de cada região e
proporcione a eles um momento de diversão. Apresente o estilo, a história e se
for o caso, a dança. No final dessa aula aplique uma atividade escrita.
Sugestão, lacunas onde eles deverão completar com o nome da região e o nome do
estilo musical.
Passo 5:
Peça para os alunos, individualmente,
entrevistar alguém da família ou parente para saber de onde veio, porque e qual
as maiores dificuldades encontradas na migração. De aos alunos liberdade para
elaborar o próprio questionário, mas estipule esses três pontos a ser tratado.
Dessa forma você introduzira o estudo de campo. Solicite aos pais o envio de
materiais e/ou objetos, bem como fotos, dentre outros para elaboração da
exposição.
Passo 6:
Na aula de artes, confeccione objetos,
pinte quadros, faça atividades artesanais para a elaboração da exposição.
Escolha com eles o que será feito para marcar cada região.
Passo 7:
Esse tema é muito rico, por isso
trabalhe as diversas linguagens existentes, o conceito de diversidade cultural
e aproveite para trabalhar redação. Disciplinas como Língua Portuguesa,
Geografia e Artes devem ser aprofundadas nesse projeto.
Passo 8:
Por fim, construa com os alunos uma
exposição contendo registro de cada etapa. Cada equipe ficara responsável, sob
a supervisão do professor, de montar seu espaço com fotos, objetos, mapa,
decoração que desejar.
Avaliação:
A avaliação deverá ser feita de forma
escrita nas disciplinas de Língua Portuguesa e Geografia, mas em Artes a
participação na elaboração e consumação da exposição é o que deverá servir como
critério de avaliação.
terça-feira, 19 de maio de 2015
Arte indígena
Arte indígena
Os indígenas pintam o corpo para enfeitá-lo e também para defendê-lo contra o sol, os insetos e os espíritos maus. A pintura corporal garante sorte na caça, na guerra, na pesca, e na viagem. Cada tribo pintura conforme seu modo de ser. Nos dias comuns a pintura pode ser simples, porém nas festas é mais elaborada. A pintura corporal é função feminina, a mulher pinta os corpos dos filhos e do marido.
A arte plumária serve para enfeites como mantos, máscaras, cocares, e passa aos seus portadores elegância e majestade. Esta é uma arte busca apenas a beleza. Existem dois estilos na criação das peças de plumas dos índios brasileiros:
As tribos dos cerrados e savanas fazem trabalhos grandes, como os diademas dos índios Bororó ou os adornos de corpo dos Kayapó. A tribos silvícolas, que vivem nas florestas, como a dos Kaapor fazem peças mais delicadas.
A maior preocupação é com o colorido e a combinação das cores. As penas geralmente são sobrepostas em camadas, como nas asas dos pássaros. Além de bonito, esse trabalho indica a posição de chefe dentro do grupo. Cada povo indígena tem uma maneira própria de expressar sua arte. Os índios brasileiros fazem os seguintes trabalhos artísticos:
Danças, cânticos, pintura corporal, perfuração da pele, cerâmica, tecelagem, trançado de cestos, balaios, peneiras, armadilhas para caça e pesca, abanos, cocares, tangas, pulseiras e redes. Instrumentos musicais, armas como machado, arcos, flechas e arpões. Construção de máscaras, barcos, remos, estacas de cavar e pás...
Os desenhos indígenas são normalmente elaborados de forma abstrata e geométrica.
O ÍNDIO E A NATUREZA
No Brasil foram devastadas florestas, contaminado rios e lençóis d'água, explorados subsolos,... e que
hoje uma pequena parcela da população consciente tenta recuperar. Graças à resistência indígena de não aceitar a imposição do homem branco, é que se mantém viva a chama do respeito à natureza e ao meio ambiente, fazendo do índio e da natureza, um exemplo de vida harmoniosa.
Com a interiorização da colonização portuguesa os recursos naturais foram sendo devastados. A vinda de imigrantes, principalmente no sul do país, contribuiu para a destruição das florestas sem consciência de manter o equilíbrio com o meio ambiente. Alguns índios não conscientes aceitam propinas de madeireiros para a retirada de madeira de alto valor comercial em algumas Terras Indígenas. É preciso criar uma fiscalização permanente para coibir esta prática abusiva que só dá lucro aos madeireiros.
A consciência de preservação do meio ambiente por parte do índio se constata na prática. Mas é preciso que o homem branco se conscientize também desta importante tarefa para o futuro do Brasil e do mundo. Mas é preciso que os povos indígenas não sejam novamente sacrificados.
©hjobrasil
EXPLORAR ORALMENTE:
1- Porque os indígenas pintam seus corpos?
2- Na tribo, quem tem a função de realizar a pintura corporal?
3- Cite exemplos de arte plumária.
4- Quais os trabalhos realizados pelos indígenas brasileiros?
5- Qual é a forma dos motivos indígenas?
LEITURA DRAMATIZADA:
I - Juca-Pirama (Fragmento)
(Gonçalves Dias)
Meu canto de morte
Guerreiros, ouvi:
Sou filho das selvas,
Nas selvas cresci;
Guerreiros, descendo
Da tribo tupi
Da tribo pujante,
Que agora anda errante
Por fado inconstante,
Guerreiros, nasci:
Sou bravo, sou forte,
Sou filho do Norte;
Meu canto de morte,
Guerreiros, ouvi.
Guerreiros, ouvi:
Sou filho das selvas,
Nas selvas cresci;
Guerreiros, descendo
Da tribo tupi
Da tribo pujante,
Que agora anda errante
Por fado inconstante,
Guerreiros, nasci:
Sou bravo, sou forte,
Sou filho do Norte;
Meu canto de morte,
Guerreiros, ouvi.
VASO KADIWEU
VASOS MARAJOARA
PINTURA XINGU
Pinte o vaso usando motivos da pinturas Kadiweu, Marajoara ou do Xingu
ÍNDIOS BRASILEIROS
CONFECÇÃO DE CARTAZ EM EQUIPE:
Fazer uma pintura facial e colar penas de aves, formando um cocar.
Expor os trabalhos para apreciação
PINTURA DE CAMISETA
Pintar motivos indígenas em camisetas.
As camisetas podem ser usadas.
Os motivos podem ser outros.
Desfile de camisetas.
FLAUTA DE MADEIRA
´-
Uma sugestão para trabalhar musicalidade usando material barato: Flauta feita com canudinhos de plástico. Não testei. Créditos a
http://piquiri.blogspot.com.br/2014/02/arte-indigena.html
Feira de Ciências - Diversidade cultural: a escola e as diferenças
Diversidade cultural: a escola e as diferenças
Em São Gonçalo, uma festa de encerramento de um CIEP Foram apresentados os trabalhos desenvolvidos por professoras e professores ao longo de todo o ano letivo, em aulas de diferentes disciplinas, tanto do ensino fundamental (os dois segmentos) quanto do ensino médio sobre "Diversidade Cultural". .O tema foi abordado sob as mais diferentes perspectivas: diversidade étnico-racional, diferenças entre ahábitos alimentares e de sotaques das várias regiões do Brasil, divergência entre diferentes paradigmas científicos em um contexto histórico específico (Inquisição), culturas e crenças religiosas. Foram apresentações de crianças, adolescentes e jovens que muito me emocionaram por conta da dedicação de cada um deles mas, principalmente, pelas falas das/dos professoras/es que possuíam uma visão crítica e consciente de seu papel social na formação dos seus alunos.

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